Os responsáveis por esse triste quadro sabem muito bem o que querem. E justamente nesse cotidiano desanimador é que se faz ainda mais necessário o papel conscientizador do professor em sala de aula para a construção de uma sociedade dos direitos humanos.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Educação e direitos humanos
Os responsáveis por esse triste quadro sabem muito bem o que querem. E justamente nesse cotidiano desanimador é que se faz ainda mais necessário o papel conscientizador do professor em sala de aula para a construção de uma sociedade dos direitos humanos.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Fukushima é logo ali
A enorme tragédia que atingiu o Japão reacende a polêmica em torno da energia nuclear. Não sei o que você pensa sobre essa fonte de energia, mas eu particularmente me oponho. Vamos combinar que esse papo de nuclear cheira a mofo e lamentavelmente ainda não saiu de cena. Tristes páginas da nossa história ocorridas em Hiroshima, Nagasaki e Chernobyl deveriam ter sido viradas junto com o que teve de pior no século passado. No entanto, graças aos resistentes militarismos nacionais e aos modelos de desenvolvimento antiquados é que esses frankensteins continuam circulando.
É incrível como a indústria nuclear mobiliza incontáveis recursos para tentar nos convencer que é uma alternativa limpa, barata e necessária de geração de energia, mas não podemos esquecer que a falta de segurança técnica, falta de destinação adequada para rejeitos e de medidas de retirada de populações em caso de acidentes são graves. O governo brasileiro anunciou que pretende terminar a construção da usina nuclear Angra 3. É isso mesmo, nossa Fukushima é logo ali. E é uma pena porque Angra deveria ser conhecida apenas por suas belezas naturais.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Só entre nós
segunda-feira, 21 de março de 2011
A voz do burro
Essa é minha quarta tentativa de manter um blog (sei que esse dado pode ser um pouco desencorajador). Na primeira tentativa, a minha preocupação era a reprodução teológica. Já na segunda, comecei a refletir sobre a teologia e lentamente me abrir para outros temas, dialogando, questionando, propondo, enfim, soltando pipas com um amigo. Na tentativa seguinte, estava modificado e deslocado, ansiando por exílio num outro mundo onde as fábricas pintassem de todas as cores suas fumaças. E aqui estou eu, como disse no começo, na minha quarta tentativa.
Provavelmente, essa nova empreitada terá suas especificidades, mas sinceramente não sei quais serão. Isso é estimulante, porque tanto eu quanto o leitor (espero tê-lo) as descobriremos juntos. O nome do blog brinca e força essa conotação do “não-saber”. Zurro, a voz do burro. Talvez, seja justamente nessa nuance agnóstica que essa quarta tentativa mais se distancie da primeira, embora carregue toda a minha historicidade. No Zurro, temas serão repetidos, modificados, desvendados, transpostos, como faz um compositor com os temas da sua música.
Recebi de uma amiga no meu último aniversário um livro com a seguinte dedicatória: “Espero que você encontre (neste livro) devaneios, fantasias, criação, originalidade, utopia, sonho, idílio, miragem, êxtase, força, vivacidade, luminosidade, contestação, contradição, inconformidade, vigor, enfim, tudo o que possa dar um pouco de sentido à condição humana”. Longe de pretender uma comparação com o gênio Fernando Pessoa, transcrevo a dedicatória apenas como uma prece para que juntos encontremos por aqui esse sentimento compositor de vida na discussão dos mais variados temas.
Vamos, vamos, isso foi só para ir preparando as coisas...